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Fome de sexo

Sexo ainda é tabu? Por mais familiarizados que estejamos, seja fazendo, falando ou até observando, custo compreender por que "raios", o ato sexual, seja pessoal ou alheio, ainda soa inadequado, vulgar, ou mesmo constrangedor, dependendo do caso. Profissões, fetiches e hábitos sexuais são extremamente taxados, rebaixados, julgados e transformados inconscientemente, em ira, insatisfação e consequente inabilidade. Sem dúvida, já se deparou com um ser reclamante, desgostoso e amargo. Poderia afirmar, certeiramente, que está diante de um indivíduo atestado com "DAS" (Duradoura Abstinência Sexual) pois, nem que sejam por segundos, minutos ou raras horas, o sexo, bem feito, naturalmente reacende, reanima, revigora e estimula à dar continuidade, se é que me entendem!
Gostemos ou não, fórmulas sexuais ideais são transcritas e idealizadas a níveis quantitativos, qualitativos, etários e de gênero, expurgadas diariamente, como uma cartilha, sem objeções ou representatividade real e atual. Tal como, a existência de inúmeras casas destinadas aos deleites masculinos e, locais quase inexistentes, propiciadores de prazeres amigáveis femininos. Salvos, os amantes pansexuais à disposição.
Penso, reflito, indago e contesto: mudança ou comodidade? Realidade egocêntrica ou viável?
Ato simplista, individual, a dois, a três ou mais, com um único objetivo: o prazer!